A recarga de bateria compromete o sistema?

A bateria tem durabilidade estimada entorno de três anos de uso ou 50 mil km rodados. No entanto, o descarregar e o carregar a bateria altera drasticamente a sua vida útil. As operações contínuas terminam deteriorando as placas (positiva e negativa) internas da bateria, que deixam de funcionar a contento.

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A reação química entre o eletrólito (liquido composto de ácido e água existente no Interior da bateria) e as placas faz com que pequenas partículas das placas soltem. A ocorrência acaba por reduzir a quantidade de material disponível para as próximas solicitações do componente. Para preservar a peça, o técnico explica que a bateria suporta até 200 operações de recarga e descarga. Agora, se ela descarregar apenas 50%, por exemplo, e for recarregada em seguida, passará a suportar três vezes mais, ou seja, umas 600 recargas.

As baterias seladas possuem placas de chumbo, cálcio e potássio, além de uma tampa especial com labirintos internos, que possibilita a condensação e retomo da água para dentro da bateria, além de respiro, por onde é liberado o gás. Elas não exigem manutenção.
Já nas baterias convencionais(baterias que requer manutenção), as placas são formadas de chumbo e antimônio, o que provoca a perda de água por dissociação química e evaporação.

A reposição constante de água destilada é necessária, para não alterar a concentração interna do produto químico. No caso ainda de recarga, o técnico adverte que uma carga rápida por intermédio de aparelhos exige cautela. Se o aparelho não tiver um dispositivo automático, a bateria poderá receber excesso de carga, esquentar e deteriorar as placas internas devido à corrosão do ácido.

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